Quando?
A partir de uma dilatação entre 3 a 4 centímetros procede-se à administração da analgesia epidural. Esta anestesia demora cerca de 20 minutos a fazer efeito. Por isso, se a dilatação começar a avançar rapidamente, pode não haver tempo para administrá-la.
Termo de responsabilidade
Para que se dê início à analgesia por via epidural, é obrigatória a obtenção do consentimento informado da parturiente, a discussão com o obstetra sobre o status materno e fetal e a existência de meios imediatamente disponíveis, como equipamento de ressuscitação e fármacos, para resolução de eventuais complicações que possam ocorrer. O período de cuidados pós-analgesia ou pós-anestesia deverá contar com a disponibilidade de um anestesista, para a eventualidade de necessidade de tratamento de complicações ou de ressuscitação cardiopulmonar.
Riscos
A epidural é uma técnica invasiva e como tal tem riscos. Mas felizmente, são poucos os casos em que as coisas correm mal. As consequências mais frequentes da epidural estão relacionadas com imprecisões na perfuração, o que pode acontecer porque a mulher se mexe, por exemplo. Isto pode provocar fortes dores de cabeça ¿ cefaleias ¿ que, no entanto, acabam por desaparecer ao fim de alguns dias. Existem igualmente riscos de complicações neurológicas, embora estas sejam bastante raras. Os défices neurológicos permanentes ¿ o grande medo das mulheres ¿ podem acontecer uma vez em cada 20 mil epidurais, e os défices neurológicos temporários ¿ que duram no máximo seis meses ¿ podem ocorrer uma em cada 800 analgesias epidurais. Se está grávida, não deixe para o fim o esclarecimento de todas as dúvidas relacionadas com a epidural. Fale com o seu obstetra e com o anestesista que a vai acompanhar no parto. Desfaça os mitos e informe-se. A informação é, seguramente, a sua melhor arma contra o medo da dor.
Fonte:http://www.mae.iol/