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Alimentação à Colher

domingo, 8 de novembro de 2009

Alimentação e Gravidez

Que Alimentos Devem Ser Evitados Pela Grávida


A principal preocupação durante a gravidez é o marisco, mas não é necessário bani-lo completamente – só alguns tipos de marisco são problemáticos.

O marisco cru, como sushi ou ostras, podem albergar bactérias que podem fazer mal ao bebé. Além disso, alguns peixes contêm metilmercúrio, um metal que se pensa ser nocivo para o cérebro em desenvolvimento do feto e de crianças pequenas, quando ingerido em doses elevadas.

Consequentemente, a Food and Drug Administration recomenda às mulheres grávidas que não comam mais do que 170 gramas (aproximadamente uma dose) por semana de atum branco e bife de atum ou 350 gramas (aproximadamente duas doses) por semana de atum rabilho em lata ou outro peixe cozinhado.

No entanto, alguns especialistas consideram este limite demasiado elevado e recomendam que limite o consumo semanal de atum a um máximo de 100 a 170 gramas – independentemente do tipo de atum.

A FDA recomenda também que evite completamente tubarão, espadarte, serra real e peixe-paleta camelo, dado que estes peixes se encontram mais acima na cadeia alimentar e contêm níveis mais elevados de mercúrio.

Outros alimentos com que deve ter cuidado são o leite não pasteurizado ou os queijos moles, paté, carne crua ou mal passada, enchidos e carnes frias e pratos com ovos crus (molho para salada César, molho hollandaise, massa crua para biscoitos), dado que podem conter bactérias nocivas.

Que bebidas devem ser evitadas?

O álcool é o principal perigo durante a gravidez, já que viaja rapidamente do seu fluxo sanguíneo até ao bebé e os efeitos de mesmo apenas uma bebida por dia podem ser devastadores.

Não se conhece uma quantidade segura de álcool durante a gravidez, por isso é melhor evitá-lo por completo.

As outras bebidas a evitar são o sumo e o leite não pasteurizados e as gemadas. Existe um ligeiro risco de que estas bebidas contenham

E. coli ou outras bactérias que poderão fazer-lhe mal a si e ao bebé.

Embora se possa ter ouvido dizer que a cafeína é outra grande substância proibida durante a gravidez, na verdade não é perigosa, desde que ingerida com moderação.

Após anos de controvérsia, a maioria dos investigadores acredita actualmente que, apesar da cafeína atravessar a placenta, quantidades moderadas (menos de 300 miligramas por dia) não prejudicam o bebé, o que corresponderá a duas ou três chávenas de 150 mililitros por dia.

Como Prevenir Uma Intoxicação Alimentar?

• Lavar minuciosamente todos os frutos e vegetais.

• Cozinhar toda a carne até ficar bem passada (não deve ficar cor-de-rosa).

• Lavar as mãos com frequência quando preparar as refeições e ter o cuidado de limpar qualquer superfície que tenha estado em contacto com carne ou ovos crus antes de a utilizar novamente.

• Não deixar restos de comida fora do frigorífico durante mais de duas horas e guarde-os em caixas de baixa profundidade, para que fiquem rapidamente frescos.

• Regular o frigorífico para uma temperatura entre 1ºC e 4ºC e o congelador para uma temperatura de zero ou inferior, a fim de impedir a deterioração dos alimentos refrigerados.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Posições para Alívio da Dor no Trabalho Parto




Técnicas de Respiração no Trabalho de Parto

Porquê aprender a respirar?


A respiração ajuda bastante no parto normal. Com a tensão da situação e das contracções, a sua respiração pode ficar superficial e rápida.
É uma reacção normal, mas o corpo não aguenta muito tempo nesse estado.
Quando você está em trabalho de parto, seu objectivo é poupar o máximo de energia possível, e dar ao bebé bastante oxigénio, afinal ele também está sob o stress de nascer.

A respiração no trabalho de parto

Quando você estiver em trabalho de parto, o essencial é manter o ritmo da respiração. Não deixe a inspiração ser mais rápida do que a expiração.
É inevitável, porém, que no meio de uma contracção forte a respiração fique mais superficial. Não há problema nisso, desde que ela não fique rápida demais, a ponto de você se começar a sentir mal, com formigueiro e tonturas.

Técnicas simples de respiração para o parto:

• Tente concentrar-se na respiração, principalmente na expiração. Ao soltar o ar, atire para fora junto com ele toda a tensão do seu corpo.
A inspiração acontece sozinha, pense mais na expiração e no alívio da tensão.

• Quando inspirar, conte devagar até três ou quatro (ou o número que for mais confortável) e, quando expirar, conte de novo até ao mesmo número. Talvez você perceba que é mais confortável inspirar contando 1, 2, 3 e expirar contando 1, 2, 3, 4.

• Inspire pelo nariz e solte o ar pela boca. Deixe a boca relaxada ao expirar. Algumas mulheres acham que ajuda expirar fazendo algum tipo de som. Entre as contracções, tome golinhos de água para a boca não ficar muito seca.

• Conte com a ajuda de seu companheiro. Concentre-se na respiração dele (ou de quem estiver acompanhando você no parto), olhando-o nos olhos. Ele pode segurar suas mãos ou colocar as mãos sobre os seus ombros.

Respirar juntos pode ser gratificante para vocês dois, nesse momento tão importante. A proximidade de alguém, e até o toque, porém, podem ficar irritantes para algumas mulheres na hora da dor.
Só na hora é que você vai saber o que vai ajudá-la mais

sábado, 10 de outubro de 2009

Plano Nacional de Vacinação

Idades                        Vacinas                   Respectivas doenças

0 nascimento               BCG                           Tuberculose

                                  VHB  1.ª dose              Hepatite B

2 meses                      VIP    1.ª dose              Poliomielite


                                  DTPa  1.ª dose          Difteria, Tétano, Tosse
                                                                   Convulsa


                                  Hib     1.ª dose      doenças por
                                                              Haemophilus influenzae b
                                  VHB   2.ª dose                                          

3 meses                     MenC  1ª dose    meningites e septicemias 
                                                            pela bactéria  meningococo

4 meses                     VIP   2.ª dose                                              


                                 DTPa  2.ª dose                             


                                 Hib   2.ª dose            

5 meses                    MenC  2.ª dose

6 meses                    VIP     3.ªdose
                                 DTPa 3.ª dose
                                 Hib   3.ª dose  
                                 VHB   3.ª dose

15 meses                   VASPR  1.ª dose   Sarampo, Parotidite,
                                                                      Rubéola
                                  MenC  3.ª dose

18 meses                    DTPa  4.ª dose                                                 
                                   Hib  4.ª dose
5-6 anos                      VIP  4.ª dose
                                    DTPa  5.ª dose

                                    VASPR  2.ª dose
10-13 anos                   Td                              Tétano e difteria
                                     HPV  (3 doses)   Infecções por Vírus do
                                                                  Papiloma Humano

Toda a vida 10/10 anos   Td

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que é a Puericultura?

Embora se pense e se aplique muitas vezes a palavra puericultura para designar o mercado de todo o material necessário para o bebé desde o enxoval às cadeiras e carrinhos, o seu conceito vai mais além disso.

Puericultura (do latim puerus, criança) é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil.

É tradicionalmente uma subespecialidade da Pediatria, mas envolve também ações pré-natais e mesmo pré-concepcionais dedicadas à prevenção de enfermidades e anormalidades que se desenvolvem no feto e afetam a vida do futuro recém-nascido.

A Puericultura, como subespecialidade da Pediatria, preocupa-se com o acompanhamento integral do processo de desenvolvimento da criança. É de fundamental importância, uma vez que é por meio dela que o pediatra tem condições de detectar precocemente os mais diferentes distúrbios das áreas do crescimento estatural, da nutrição e do desenvolvimento neuropsicomotor. A detecção precoce dos distúrbios é essencial para seu tratamento, uma vez que, quanto mais cedo se iniciarem as medidas adequadas, menos seqüelas haverá e melhor será o prognóstico do quadro clínico. Várias doenças graves que se apresentam com poucos sintomas preocupantes para os pais podem ser detectadas e tratadas pelo pediatra, antes que cheguem a causar prejuízos irreversíveis, tais como a anemia ferropriva, o raquitismo, as verminoses, as deficiências vitamínicas, os erros nutricionais e inúmeras outras doenças próprias da infância. O pediatra também supervisiona a administração da vacinação básica contra as doenças comuns da infância, como a poliomielite, o rotavírus, o tétano, a difteria, a coqueluche, as hepatites A e B, a varicela, entre outras. Além disso, o pediatra pode prevenir uma série de problemas, fornecendo adequada supervisão higiênica, dietética, comportamental e nutricional.

A supervisão do desenvolvimento neuro-lingüístico-psico-motor e a orientação especializada para a adequada estimulação deste desenvolvimento, mais recentemente, tem tornado o trabalho dos puericultores de grande importância para o aproveitamento integral da potencialidade intelectual do bebê e do lactente, criando crianças, adolescentes e adultos mais preparadas para os desafios da vida moderna.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O que é o Puerpério - Cuidados a ter e Alterações Físicas

O que é o Puerpério?

Puerpério é o nome dado à fase pós-parto, em que a mulher experimenta modificações físicas e psíquicas, tendendo a voltar ao estado que a caracterizava antes da gravidez.


O puerpério é dividido em três fases:

• Puerpério imediato (do primeiro ao décimo dia).
• Puerpério tardio (do décimo ao quadragésimo quinto dia).
• Puerpério remoto (além do quadragésimo quinto dia, até retornar a função reprodutiva da mulher).

Em nenhuma outra fase da vida modificações físicas tão grandes acontecem em tão curto espaço de tempo. Todos os órgãos, principalmente os genitais, recuperam das alterações ocorridas ao longo da gravidez e do parto e nessa fase inicia-se a lactação. Além disso, importantes modificações psicológicas ocorrem.

Alterações e cuidados a ter:

Peso Corporal:

Imediatamente após o parto a mulher perde sensívelmente:
  • Pela saída do recém-nascido (mais ou menos 3,5 kg),
  • Pela saída da placenta (mais ou menos 0,5 kg),
  • Pela Saída do líquido amniótico e de sangue (mais ou menos 1 kg),
  • Outros 1,5 a 2,0 kg adicionais serão perdidos nos próximos 10 dias pela eliminação do líquido retido no organismo ao longo da gravidez.
Alguma gordura acumulada nas ancas, braços e mesmo cintura, durante a gravidez,  é perdida com a amamentação ao peito, enquanto o bebé é amamentado.

Higiene

Quando se sentir segura de que pode permanecer em pé sem se sentir mal, poderá tomar banho, lavando inclusive os cabelos. Os banhos diários são normais.
Não são necessários cuidados especiais para as mamas das mulheres que amamentam.
É importante o uso de pensos higiénicos no pós-parto, e eles devem ser trocados com freqüência.

Hábitos

Não fume ou utilize drogas ilícitas, principalmente se estiver amamentando. Procure organizar uma rotina, dividindo tarefas que não dependam essencialmente de sua presença, para poder se dedicar mais ao recém-nascido.

Dores

Após o parto, o útero continua a contrair. Isso é necessário para evitar o sangramento excessivo.
Na maioria das vezes, estas contracções são indolores, mas algumas mulheres sentem algumas cólicas, que podem ser intensas principalmente durante a amamentação.
As dores abdominais originadas da operação cesariana ou as dores da episiotomia devem diminuir dia a dia, sendo perfeitamente controláveis pela utilização de analgésicos recomendados pelo obstetra ou médico de família, quando necessários.

Lóquios

Assim é chamada a secreção genital que ocorre após o parto. Nos primeiros dias é sanguinolenta, após 10 dias torna-se amarelada, diminui a quantidade e desaparece entre 6 a 8 semanas. Não deve ter cheiro desagradável, embora apresente um cheiro característico.

Involução Uterina

Após o parto, o útero pode ser facilmente palpável e seu fundo alcança a cicatriz umbilical. Regride progressivamente deixando de ser palpável no abdómen cerca de 2 semanas após o parto

Episiotomia

É o nome dado ao corte realizado na região genital com o objetivo de ampliar a passagem para o bebé. É suturado imediatamente após o parto, normalmente com pontos que caem espontaneamente, podendo haver necessidade de suturar com pontos que devem ser retirados entre o 5 e o oitavo dia após o parto. Geralmente, não são necessários curativos locais ou outros cuidados além da higiene. Logo após o parto pode ser colocada uma bolsa de gelo no local para aliviar o desconforto.

Função Urinária

A primeira micção pós-parto deve ocorrer espontaneamente em até 8 horas. As micções não devem ser dolorosas e nos primeiros dias o volume é maior devido à eliminação da água retida pelo organismo durante a gravidez.

Função Intestinal

Nos primeiros dias pós-parto pode existir uma tendência para obstipaçã.
A evacuação também fica prejudicada pelo receio de dor na região anal, por isso a primeira evacuação após o parto pode demorar alguns dias, principalmente se foi realizada a lavagem intestinal antes do parto. Eventualmente remédios laxativos podem ser receitados.
Na região anal, podem aparecer ou agravarem as hemorróidas, necessitando de cuidados específicos.

Consulta de Revisão de Puerpério

Geralmente é realizada algumas 4 a 6 semanas após o parto, e serve para o médico se assegurar de que as modificações que ocorreram nesse período são normais, avaliar a amamentação, indicar tratamento para queixas existentes e facilitar a discussão de outros assuntos.

Actividade Sexual

Pode ser iniciada logo após a completa cicatrização das regiões traumatizadas na dependência do desejo individual. Nas primeiras relações sexuais, a penetração deve ser mais cuidadosa, pois o revestimento da vagina está mais fino e menos lubrificado.

Planeamento Familiar

O que é o planeamento familiar?

O planeamento familiar é uma estratégia pensada no sentido de assegurar informação,
métodos de contracepção eficazes e seguros, que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável.
A prática do planeamento familiar permite que homens e mulheres decidam se e quando querem ter filhos, assim como programar a gravidez e o parto nas condições mais seguras.

Quais são os objectivos do planeamento familiar?

Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade;
Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva;
Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual as suas consequências, nomeadamente a infertilidade;
Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil;
Permitir ao casal decidir quantos filhos quer, se os quer e quando os quer, ou seja, planear a sua família;
Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável;
Melhorar a saúde e o bem-estar da família e da pessoa em causa.

O que é uma consulta de planeamento familiar?

É uma consulta que se destina a apoiar e a informar os indivíduos ou casais, para que estes possam planear uma gravidez no momento mais apropriado, proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a sua sexualidade de forma saudável e segura.

O que se faz na consulta de planeamento familiar?

A avaliação do estado de saúde da mulher ou do casal, estimando-se, se necessário, a eventual existência de riscos ou doenças para a mãe ou para o futuro bebé;

Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo como funciona em relação à sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade da mulher;

Dá-se informação completa, isenta e com fundamento científico sobre os métodos contraceptivos. O contraceptivo escolhido é fornecido gratuitamente nos serviços públicos;

Dá-se informação e acompanhamento tendo em vista uma futura gravidez (fertilidade e infertilidade);

Faz-se o rastreio do cancro ginecológico e das doenças de transmissão sexual;

Informa, ajuda a prevenir, a diagnosticar ou a tratar as infecções de transmissão sexual como a hepatite B, a sífilis, o herpes genital e a sida.

A consulta de planeamento familiar é gratuita?

Sim, a consulta é gratuita nos serviços públicos.

Onde posso marcar uma consulta de planeamento familiar?

No centro de saúde da zona de residência ou em qualquer outro que tenha gabinete de atendimento, bem como em alguns hospitais e maternidades.

Os jovens têm ainda ao seu dispor os serviços dos Gabinetes de Apoio à Sexualidade Juvenil ou Centros de Atendimento a Jovens (CAJ) das Delegações Regionais do Instituto Português da Juventude.

Para saber mais, consulte:

Direcção-Geral de Saúde - Guia do Utente do Serviço Nacional de Saúde

Instituto Português da Juventude

Leia Também: O que é o puerpério?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O Teste do Pezinho


O “teste do pezinho” consiste na obtenção de uma amostra de sangue através de uma picada no “pezinho” do recém-nascido, entre o 3.º e o 6.º dia de vida. O sangue é armazenado sob a forma de pequenas manchas num papel de filtro, que é posteriormente utilizado para os testes laboratoriais que permitem rastrear diversas doenças.
O teste do pezinho é realizado habitualmente nos Centros de Saúde, uma vez que a alta hospitalar na maioria dos casos é dada 24 a 48 horas após o parto, podendo também ser feito na maternidade onde o bebé nasceu, no Instituto de Genética Médica, ou no médico particular.
Agora é possível conhecer online o resultado do Diagnóstico Precoce e saber atempadamente, se a ficha com o sangue do seu bebé, deu ou não entrada no Instituto de Genética Médica (IGM). O IGM é sede da Comissão Nacional para o Diagnóstico Precoce e funciona como centro de toda a organização do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce.
Este tipo de consulta é uma ideia inovadora, que surge no sentido de disponibilizar aos utentes, uma informação em termos de NORMAL ou EM CURSO.
Para conhecer o resultado to teste do pezinho apenas precisa de ter o seu número de código de barras e aceder ao site do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce

De Mala Pronta Para o Grande Dia

Na hora de preparar a mala para levar para a maternidade, contenha-se! Leve só o necessário e não o enxoval completo que comprou para o seu bebé! Vai certamente ter tempo de usar todas essas roupinhas lindas!
Aqui vai uma sugestão do que é mais necessário levar consigo!
Para a mamã:

  • Documentos pessoais
  • Boletim de Saúde da Grávida
  • Ecografias e análises anteriores
  • 4 camisas de noite
  • 1 roupão
  • 2 soutiens
  • 8 cuecas
  • 1 toalha de banho
  • 1 par de chinelos de quarto
  • 1 par de chinelos para banho
  • Sabonete ou gel de banho e shampoo
  • Escova e pasta dos dentes
  • Sacos para a roupa suja.
    Para o bebé:
  • 4 fatinhos
  • 2 casacos para vestir depois dos fatinhos
  • 3 a 6 camisolas ou bodys interiores
  • 3 pares de meia calça ou calça interior
  • 3 pares de botas carapins
  • 1 cobertor ou xaile
  • 1 escovinha
  • 2 toalhas de banho
  • Óleo de amêndoas doces (sujestão)
  • Fraldas e toalhetes
Para sala de partos deve preparar em separado uma "trouxinha" com a roupa que o bebé vai vestir após o parto. A roupa deve ser colocada nessa trouxinha pela ordem inversa à que se vai vestir de modo a que a primeira peça de roupa que se tira seja a fralda e roupa interior. A lista proposta é:
  • 1 cobertor ou xaile de bebé
  • 1 casaco de lã
  • 1 fatinho e 1 par de botinhas
  • 1 camisinha e 1 casaquinho interior
  • 1 fralda descartável ou 2 de pano com cueca de plástico respectiva
Agora está tudo pronto! Felicidades!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Extracção e Conservação do Leite Materno

Conservar o Leite Materno:

À temperatura ambiente durante 6 horas, se inferior a 25ºc;
Na primeira prateleira do frigorífico (0 a 4º) durante 48 horas;
No congelador (dentro do frigorífico) durante 1 semana;
No congelador (independente do frigorífico) ou na arca congeladora durante 3 meses.
Na arca frigorífica entre 6 meses a 1 ano (-19ºc)

Atenção!
Estes tempos de conservação do leite não são acumuláveis: não se pode, por exemplo, deixar o leite 10 horas à temperatura ambiente, depois dois dias no frigorífico e depois congelá-lo por 3 meses.
Quando congelar o leite deve sempre colocar uma etiqueta com a data.

Para descongelar o leite:

Descongele lentamente, deixando-o no frigorífico;
Agite o recipiente com leite em água quente, mas não a ferver (por exemplo, debaixo da torneira, com água corrente);
Não recomendamos o uso do microondas;
Depois de descongelado use-o dentro de 24 horas;
Não volte a congelar o leite que já descongelou.

Fonte: "Successful Breastfeeding", Royal College of Midwives, 3rd Edition

Cantinho de Amamentação


O Cantinho de Amamentação é um projecto recente a ser implementado no Centro de Saúde de Cabeceiras de Basto.
Destina-se a servir todas as mães e bebés que que necessitem de apoio profissional no que diz respeito à amamentação.

Horário de Funcionamento:
2ª, 4ª e 6ª feiraDas 14h às 17h

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Epidural

A analgesia epidural é uma técnica anestésica que elimina as dores do parto sem afectar a mobilidade da grávida. Ou seja, não impede que ela faça força para o bebé sair. O segredo reside em aplicar uma substância anestésica onde ela é realmente necessária: nas terminações nervosas responsáveis pela dor. Neste caso, nas raízes nervosas a nível da coluna, responsáveis pela sensibilidade no abdómen. A mensagem da dor viaja do útero em contracções até ao cérebro, através da coluna vertebral. O objectivo da analgesia epidural é interromper essa trajectória e impedir que aquela mensagem chegue ao cérebro. A ciência e a arte do anestesista consistem em aplicar a menor dose possível de anestésico para uma eficácia máxima. Ou seja, é preciso acabar com a dor, mas manter a mobilidade da grávida. Um anestesista experiente sabe bem como conseguir este feito. É a arte de eliminar apenas a dor. O objectivo não é a ausência total de sensação, só a sensibilidade dolorosa é que deve desaparecer. A epidural tem vindo a ganhar popularidade e hoje já são poucas as mulheres que a recusam por completo. Com a analgesia epidural, asseguram os especialistas em Anestesiologia, consegue-se um parto mais tranquilo, sem dor e com menos repercussões para o feto. A solicitação da parturiente é justificação suficiente para a intervenção do anestesista ¿ desde que haja condições ¿ e nem mesmo quando o parto está iminente o médico deve recusar fazer qualquer coisa para diminuir a dor.

Quando?

A partir de uma dilatação entre 3 a 4 centímetros procede-se à administração da analgesia epidural. Esta anestesia demora cerca de 20 minutos a fazer efeito. Por isso, se a dilatação começar a avançar rapidamente, pode não haver tempo para administrá-la.

Termo de responsabilidade
Para que se dê início à analgesia por via epidural, é obrigatória a obtenção do consentimento informado da parturiente, a discussão com o obstetra sobre o status materno e fetal e a existência de meios imediatamente disponíveis, como equipamento de ressuscitação e fármacos, para resolução de eventuais complicações que possam ocorrer. O período de cuidados pós-analgesia ou pós-anestesia deverá contar com a disponibilidade de um anestesista, para a eventualidade de necessidade de tratamento de complicações ou de ressuscitação cardiopulmonar.

Riscos
A epidural é uma técnica invasiva e como tal tem riscos. Mas felizmente, são poucos os casos em que as coisas correm mal. As consequências mais frequentes da epidural estão relacionadas com imprecisões na perfuração, o que pode acontecer porque a mulher se mexe, por exemplo. Isto pode provocar fortes dores de cabeça ¿ cefaleias ¿ que, no entanto, acabam por desaparecer ao fim de alguns dias. Existem igualmente riscos de complicações neurológicas, embora estas sejam bastante raras. Os défices neurológicos permanentes ¿ o grande medo das mulheres ¿ podem acontecer uma vez em cada 20 mil epidurais, e os défices neurológicos temporários ¿ que duram no máximo seis meses ¿ podem ocorrer uma em cada 800 analgesias epidurais. Se está grávida, não deixe para o fim o esclarecimento de todas as dúvidas relacionadas com a epidural. Fale com o seu obstetra e com o anestesista que a vai acompanhar no parto. Desfaça os mitos e informe-se. A informação é, seguramente, a sua melhor arma contra o medo da dor.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Icterícia no Bebé

O que é?

Icterícia é uma condição comum em recém-nascidos, nos primeiros dias de vida. Ela ocorre quando se acumula no sangue um pigmento produzido pelo nosso organismo, chamado de bilirrubina. A bilirrubina é um pigmento normal, amarelo, gerado pelo metabolismo das células vermelhas do sangue. Esse pigmento é produzido pela destruição das células vermelhas do sangue, é metabolizado (transformado) ao nível do fígado e eliminado através das fezes e da urina, no entanto quando o fígado é imaturo (que acontece em todos os Recém-nascidos sendo mais frequente nos Recém-nascidos prematuro) não tem capacidade suficiente para poder metabolizar a bilirrubina para que possa ser posteriormente eliminada e por isso surge a icterícia. O processo natural pelo qual a icterícia é originado é o seguinte, quando as células do sangue ficam velhas, o organismo vais destrui-las, e o produto final dessa destruição é a bilirrubina não conjugada, que depois é encaminhada para o fígado para que este a possa transformar em bilirrubina conjugada e dessa forma possa ser eliminada. Mas em algumas situações o fígado não consegue metabolizar toda a bilirrubina e então ela acumula-se no organismo e produz a icterícia.

Quais são os sintomas da icterícia?

A icterícia normalmente aparece por volta do segundo ou terceiro dia de vida. Começa pela cabeça e progride para o resto do organismo. A pele de um bebé ictérico ficará amarela primeiro na face, depois no tórax, no abdómen e, finalmente, nas pernas. O branco dos olhos também poderá ficar amarelo.

Como se reconhece que uma criança está com icterícia?

Um teste simples para icterícia é apertar suavemente com a ponta do dedo a ponta do nariz ou a testa do bebé. Se a pele permanece branca (este teste funciona para todas as raças) não há icterícia; se a cor for amarelada, deve levar o seu bebe ao médico para ver se a icterícia é significativa e requer algum tipo de tratamento. Na presença de pele muito amarelada, há necessidade de exames de sangue para avaliar a intensidade, fazer um diagnóstico mais preciso do tipo de icterícia e indicar o tratamento mais adequado.
Há vários tipos de icterícia no recém-nascido.
Os mais comuns são os seguintes:

Icterícia fisiológica (normal):

Ocorre em mais de 50% dos recém-nascidos. Esta icterícia é devida à característica própria do bebé que leva a um metabolismo lento da bilirrubina. Geralmente surge entre o 2o e o 4o dias de vida e desaparece entre a 1a e a 2a semana de idade.
Icterícia da prematuridade:
Ocorre com muita frequência em bebés prematuros uma vez que eles levam muito mais tempo para conseguir eliminar a bilirrubina eficazmente.

Icterícia do leite materno:

Em 1% a 2% de bebés alimentados ao peito, pode ocorrer icterícia causada por substâncias que reduzem a eliminação intestinal da bilirrubina. Começa geralmente ao redor dos 4 a 7 dias de vida e pode durar de 3 a 10 semanas.
Por incompatibilidade de grupo sanguíneo (Rh ou ABO): a icterícia por incompatibilidade muitas vezes começa já durante o primeiro dia de vida. Incompatibilidade de Rh causa a forma mais severa de icterícia, sendo prevenida com uma injeção de imunoglobulina anti-Rh (RhoGAM) à mãe dentro das primeiras 72 horas após o parto. Isto impede a formação de anticorpos que poderiam colocar em risco os próximos bebés.

O médico deverá ser procurado se:

- Se após a alta da maternidade a cor ficar mais forte;
- Se a icterícia não tiver desaparecido 15 dias depois;
- Se o seu bebé não tiver ganho peso suficiente;
- Se estiver preocupada com a intensidade da icterícia, principalmente se atingir os braços e as pernas;
- Se tiver qualquer tipo de dúvida relacionada com a saúde do seu bebé;
- Se o bebé tiver febre.

Como se trata?

Se a icterícia for de níveis leves a moderados, por volta de 5 a 7 dias de vida o bebé terá resolvido a icterícia sozinho.
Se a icterícia atingir níveis mais altos, fototerapia (banhos de luz) pode ser necessária.
Também podem ser recomendadas alimentações mais frequentes para ajudar a criança a eliminar a bilirrubina pelas fezes.
Em alguns casos, seu médico pode lhe pedir para interromper a amamentação ao seio temporariamente. Durante esse tempo, você pode esgotar os seios com uma bomba, assim você pode manter a produção de leite do peito e você poderá começar a amamentar novamente assim que a icterícia tenha diminuído. Em alguns casos, uma troca de sangue pode ser necessária para eliminar o excesso de bilirrubina do sangue do bebé.

Alertas :

- Lembre-se sempre que o aleitamento materno é o melhor para o seu bebé, só o deve interromper com recomendação médica;
- Ajude o seu bebé a evitar a icterícia, é importante que ele apanhe sol, até as dez da manhã e depois das quatro da tarde.
- Não há formas de evitar a icterícia porque isso depende da capacidade de adaptação do organismo do bebé, no entanto é importante que o bebe passe por uma rigorosa avaliação médica nas primeiras horas de vida, além de prestar atenção a possíveis marcas amareladas no corpo durante as primeiras semanas em casa.

Inês Reis, aluna de Enfermagem da Escola Superior de Saúde Jean Piaget/ Macedo de Cavaleiros

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Doença Celíaca

É consequência de uma reacção de sensibilidade que algumas pessoas têm, quando ingerem glúten;
Sintomas e Sinais:
o Perda de peso e recusa alimentar;
o Surge por vezes anemia;
o Abdomen volumoso (distendido);
Desde que faça o tratamento rigoroso, correcto, a criança crescerá normalmente e será igual a qualquer outra criança.

Assim, a base do tratamento é a dieta, da qual é necessário apenas eliminar todos os alimentos que contenham glúten.

Alunos de Enfermagem da Escola Jean Piaget/ Macedo de Cavaleiros: Rui Borges; Sílvia Monteiro; Tatiana Fernandes e Vanessa Serra

sábado, 23 de maio de 2009

Legislação pós-parto

A partir de agora (1 de Maio), a licença pós-parto, intitulada licença de parentalidade, pode passar a ser de cinco meses, pagos a 100 por cento da remuneração bruta, ou de seis meses, pagos a 83 por cento, desde que um desses meses seja gozado de forma exclusiva pelo pai.O diploma mantém o direito a 100 por cento do salário bruto nas licenças de quatro meses e de 80 por cento nas de cinco meseles.Segundo escreveu também o Público, os pais podem ainda alargar a licença parental até aos 12 meses, mas com os seis meses suplementares (três por cada um dos progenitores, obrigatoriamente) a serem subsidiados apenas a 25 por cento da remuneração bruta.Outra das novidades introduzidas pelo decreto-lei n.º 91/2009 é o aumento de cinco para dez dias úteis da licença a gozar obrigatoriamente pelo pai a seguir ao parto. Os pais poderão ainda usufruir de mais dez dias opcionais, pagos a 100 por cento, em simultâneo com a mãe.
Principais direitos dos trabalhadores pais e das trabalhadoras mães:
Licença por maternidade de 120 dias, com direito a receber 100% da remuneração de referência. No caso de a mãe optar por uma licença de 150 dias, terá direito a receber 80% da remuneração de referência. A remuneração de referência corresponde à média de todas as remunerações registadas nos primeiros seis meses dos últimos oito meses anteriores à data de início da maternidade, paternidade ou adopção;
Licença por paternidade de 5 dias úteis, seguidos ou interpolados, sendo o gozo desta licença obrigatório no primeiro mês a seguir ao nascimento do/a filho/a;
Licença por adopção de menor de 15 anos, com a duração de 100 dias consecutivos;
Licença parental e licença especial para assistência a menor de 6 anos que seja filho/a, adoptado/a ou equiparado/a. O exercício destes direitos depende de aviso prévio dirigido ao empregador, com antecedência de 30 dias relativamente ao seu início;
Licença especial para assistência a filhos/as, adoptados/as ou equiparados/as com deficiência e a doentes crónicos;
Direito da mãe ou do pai, com um ou mais filhos menores de 12 anos, a trabalhar em regime de tempo parcial. Se a entidade empregadora manifestar a intenção de recusa ao pedido do/a trabalhador/a, deve solicitar obrigatoriamente parecer a emitir, em 30 dias, pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego;
Direito da mãe e do pai, com um ou mais filhos menores de 12 anos, a trabalhar em regime de flexibilidade de horário. Se a entidade empregadora manifestar a intenção de recusa ao pedido do/a trabalhador/a, deve solicitar obrigatoriamente parecer a emitir, em 30 dias, pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego;
Direito da mãe e/ou do pai trabalhador, por decisão conjunta, a dispensa do trabalho por dois períodos distintos de uma hora cada um para aleitação do/a filho/a até este/a completar um ano, sem perda de remuneração ou de quaisquer regalias, devendo para tal apresentar documento de que conste a decisão conjunta, declarar qual o período de dispensa gozado pelo outro progenitor, se for caso disso, e provar que este informou o respectivo empregador da decisão conjunta;
Direito a faltar, até 30 dias por ano, para assistência na doença a filhos/as, adoptados/as ou equiparados/as, menores de 10 anos, e até 15 dias por ano para prestar assistência inadiável e imprescindível em caso de doença ou acidente a filho, adoptado ou enteado com mais de 10 anos de idade;
Direito a faltar, até 15 dias por ano, para assistência na doença a filhos/as, ou equiparados/as, maiores de 10 anos;
Direito a faltar, até 30 dias por ano, para assistência na doença a filhos/as, adoptados/as ou equiparados/as, com deficiência, independentemente da idade;
Direito a faltar, até 30 dias consecutivos, a seguir ao nascimento de netos/as que sejam filhos/as de adolescentes com idade inferior a 16 anos;
Direito a faltar, até quatro horas, uma vez por trimestre, para se deslocar à escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa do filho menor. Neste caso, deve apresentar-se justificação pelo responsável pela educação do menor.

Alunos de Enfermagem da Escola Superior de Saúde Jean piaget de Macedo de Cavaleiros: Rui Borges; Sílvia Monteiro; Tatiana Fernandes; Vanessa Serra.

Hidratação da pele da Grávida


Um aspecto muito importante é a Hidratação da Pele, que deve ser feito durante toda a vida, mas que durante a gravidez deve ser tomada mais em consideração, devido ao aumento da barriga e do peito, que pode causa estrias.
As estrias e os problemas de pele aparecem durante a gravidez, porque existe uma diminuição da produção de colágeno, que é uma proteína que tem como função unir e fortalecer os tecidos.
No entanto, o aparecimento de estrias é menor nas mulheres que se alimentam bem e praticam actividades físicas. É certo que a grávida deve hidratar a pele com óleos e cremes, mas tal prática deverá ser aliada a uma dieta equilibrada e à ingestão de muita água (2 litros por dia).
É muito importante, também, evitar engordar muito e rapidamente na gravidez, pois este é o principal factor que causa as estrias. Estas são caracterizadas como “quebras” no tecido de gordura da pele que se sucedem quando a pele estica demasiado depressa, não acompanhando o crescimento das fibras elásticas.




  • Dicas para Hidratar a pele:
    De manhã, a mulher deve usar óleos feitos de amêndoa ou de semente de uva. Depois do banho, basta espalhar o creme por todo o corpo, principalmente no abdómen, nádegas, coxas e peito. Se não quiser deixar a roupa oleosa, tome um duche somente para retirar o excesso;

  • À noite, para além do óleo, convém usar ainda um hidratante que contenha vitamina E;
    O óleo de amêndoas é um dos melhores produtos para este efeito, pois é um aliado eficaz na prevenção de estrias e no fortalecimento da elasticidade da pele.

  • Nunca se deve hidratar os mamilos, a intenção é que fiquem secos, pois se forem hidratados, a pele vai ficar muito sensível e a mulher não vai conseguir amamentar. Assim, o objectivo é que essa região fique mais espessa para ajudar na amamentação. No entanto, deverá fazer exercícios orientados pela obstetra.

    Manchas na face:

  • É normal o aparecimento de manchas e o aumento de acne durante a gravidez, mas estes poderão ser abrandados com alguns cuidados, o mais importante, relacionado com o aparecimento de manchas é que a grávida por muito que goste de banhos de sol, os evite, de forma a evitar manchas na pele, que na gravidez aparecem mais, devido à estimulação da pigmentação da pele.

  • Assim, ainda para o aparecimento de manchas, sempre que sair durante o dia deverá utilizar um filtro solar. Se a grávida tiver uma pele oleosa, deverá escolher um gel, se tiver a pele seca deverá utilizar uma loção ou um creme. O factor de protecção deve ser sempre superior a 15;

  • No caso do acne, a grávida pode optar pela limpeza de pele, sempre feita em consultórios médicos, no entanto deverá ter cuidado devido ao uso de ácidos que podem prejudicar o feto;

  • A grávida deve ter em atenção os cremes hidratantes que compra, pois estes não podem ter na composição ácido retinóico, que provoca manchas e é perigoso para o feto.
    Assim, um dos principais cuidados a ter com o corpo é a hidratação. A grávida deve manter a pela elástica e hidratada durante toda a gravidez.
    O ventre e os seios, incham muito e é conveniente ajudar ao estiramento da pele para que esta se mantenha sempre saudável, evitando as estrias e a flacidez da pele.

Alunos de Enfermagem da Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros: Rui Borges; Sílvia Monteiro; Tatiana Fernandes; Vanessa Serra.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A importância do Aleitamento Materno



Durante a infância o organismo cresce mais rapidamente que em qualquer outra fase da vida. Na época de nascimento a criança necessita 350 a 500 Kcal/ dia e com um ano de vida necessitara 800 a 1200 Kcal/ dia;


Entre o quarto e o quinto mês o peso do bebé deverá dobrar e ao fim de um ano geralmente triplica;


O primeiro leite que a mulher tem é o colostro que posteriormente se transforma em leite definitivo, podendo aparecer mesmo antes da criança nascer. É um leite muito aguado, mas ajustado ás necessidades do bebé.
O leite materno é a melhor opção para a alimentação do bebé, apresentando inúmeras vantagens, de entre as quais:
o A composição do leite varia ao longo do dia e ao longo da mamada a determinada altura é rica em nutrientes noutra em liquido.
o O leite materno transporta anticorpos ou seja, protege o bebe contra doença infecto-contagiosas (gastroenterites, meningites, reacções alérgicas).
o A proteína do leite materno lactoalbumina é mais facilmente tolerado e digerido pelo bebe. (do que a caseína do leite de vaca).
o O leite materno possui os minerais de forma equilibrada, regra geral os bebes não precisam de suplementos;
o As crianças alimentadas ao peito raramente são obstipadas (menos cólicas/prisão de ventre);
o A forma como o bebe posiciona os lábios ao mamilo proporciona um correcto desenvolvimento dos músculos da face e desenvolve mais correctamente a falta (é diferente da tetina).
Vantagens para a mãe:
o A mãe volta mais facilmente ao peso que tinha
o A incidência do cancro da mama é menor em mulher que amamente
o É mais económico e está sempre pronto.



Praticas hospitalares que afectam negativamente a amamentação:

  • Dar formulas ou suplementos aos recém nascidos quando n necessitam;
  • Não colocar as crianças ao peito nas primeiras horas de vida
  • Retirar a criança do quarto da mãe por mais de 60% do seu tampo de permanência no hospital.
Perguntas frequentes:

Com 3 meses a mãe pergunta se pode dar água ao bebe?
Se for leite materno não necessita a não ser que esteja com febre, no leite artificial é necessário.

Quando se deve introduzir uma alimentação diversificada?

A partir dos 6 meses, mas com o leite artificial introduzimos aos 4 meses.



Alunos de Enfermagem da Escola de Saúde Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros: Rui Borges; Sílvia Monteiro; Tatiana Fernandes; Vanessa Serra.

Quando recorrer à Urgência...

Desde o começo da gravidez o corpo da mulher sofre muitas alterações e adaptações para receber e fazer crescer o novo ser que vem a caminho. O aparecimento dos vários sintomas da gravidez é normal e significa que a gravidez é saudável.

No entanto, é bom sabermos estar alerta para identificar sintomas que possam fugir à normalidade e necessitar de assistência médica.
Se observar algum destes sintomas telefone imediatamente ao seu médico ou dirija-se a um serviço de urgência hospitalar:
  • Sangramento vaginal (especialmente se for vermelho vivo) em qualquer período durante a gravidez deve ir de imediato à urgência;
  • Forte e constante dor de cabeça que não passa num período de 2-3 horas;
  • Alterações na visão (visão desfocada, pontos de luz que não desaparecem)
  • Se ao acordar depois de uma noite de descanso estiver com a face e membros (pernas e braços) muito inchados;
  • Forte dor abdominal;
  • Febre acima de 39º;
  • Forte comichão, especialmente nas palmas das mãos e nas solas dos pés, que pode piorar à noite e até se tornar quase insuportável;
  • Perda de líquido amniótico (especialmente antes das 37 semanas)
  • Diminuição dos movimentos do bebé (deixou de sentir o bebé nas últimas 10/12 horas).
  • Se antes das 37 semanas tiver sintomas de parto prematuro (abaixo descritos) deve avisar imediatamente o seu médico e/ou dirigir-se a um serviço de urgência hospitalar.


Entretanto, pode tomar algumas medidas tais como: esvaziar a bexiga, beber bastantes líquidos e manter-se deitada ou encostada sobre o seu lado esquerdo.
  • Contracções uterinas (5 ou mais por hora);
  • Dores abdominais que se parecem com cólicas menstruais;
  • Forte dor lombar;
  • Sensação de pressão na zona pélvica;
  • Perda de líquido amniótico.
Alunos de Enfermagem da Escola Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros: Rui Borges; Sílvia Monteiro; Tatiana Fernandes; Vanessa Serra.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Sexualidade e Gravidez

Sexo e Gravidez


A gravidez é um acontecimento único e especial na vida de um casal.

A gestação pode e deve ser uma etapa vivida a dois. Tanto os homens quanto as mulheres passam por adaptações físicas e emocionais, inclusivé na sua relação sexual durante a gestação. .
No 1º trimestre não é raro haver uma perda de desejo sexual por parte das mulheres. Numa primeira fase a alegria de estar grávida cega as demais sensações, além das mudanças iniciais do corpo e dos genitais. A mulher volta-se para o planeamento de uma vida familiar, e não mais apenas de casal.

Existe o medo de causar o aborto nesta fase, o que pode contribuir para a diminuição do desejo no casal, além de desconfortos comuns como náuseas.
O 2º trimestre é demarcado como uma volta do desejo feminino ao normal, ou até mesmo de maior intensidade. Algumas mulheres relatam que nesta fase, o desejo foi o mais intenso de suas vidas, sentindo-se muito atraentes e felizes. Para o homem, pode haver o primeiro impacto ao em realação ao aspecto físico da grávida, pois nesse período a barriga torna-se mais aparente.
O 3º trimestre apresenta maiores desconfortos, principalmente após o 8º mês. A freqüência urinária pode aumentar e a barriga muda o centro de gravidade da mulher, tornando-a um pouco mais desajeitada ao caminhar. O medos e as fantasias voltam, agora de serem flagrados e espiados pelo feto durante a relação sexual. Alguns homens temem bater na cabeça do bebê com o pênis durante a penetração. As posições assumidas no acto sexual vão se restringindo mais, havendo preferência pela posição "de ladinho". A ameaça de aborto é temida, bem como complicações de parto prematuro. Os casais ficam mais reticentes em buscar atividade sexual, e alguns até mesmo se abstêm. Por vezes, a ansiedade nas mulheres por não haver gratificação sexual pode ser mais lesiva que o coito, excetuando-se situações onde haja contra-indicação de atividade sexual pelos riscos de parto prematuro ou descolamento de placenta, por exemplo.
No último mês, os obstetras oferecem orientações contraditórias. Alguns recomendam abstinência até o final da gravidez, outros apenas na última semana. Concordam na abstinência se existir algum risco obstétrico. Alguns recomendam sexo até o final mesmo, evitando-se ansiedades sexuais por parte da mulher.
Após o parto, recomenda-se um período de abstinência até se recomeçar a vida sexual (aproximadamente de 4 a 6 semanas). No entanto, muitos casais mantêm atividade sexual bem antes disto. A mulher vai apresentar menos desejo sexual devido a alterações hormonais, com aumento da Prolactina e também pela exaustão do pós-parto e dos cuidados iniciais com um bebê.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Cuidados Pré- Concepcionais


Promover a saúde no período pré-concepcional é uma forma de contribuir para o sucesso da gravidez, uma vez que muitos dos factores que condicionam negativamente o futuro de uma gestação podem ser detectados, modificados ou eliminados, antes que a mulher engravide e, portanto, recorra à vigilância pré-natal.
O período de maior sensibilidade ambiental para o feto situa-se entre os 17 e 56 dias após a fecundação, período em que começa a organogénese, antes mesmo que muitas mulheres reconheçam que estão grávidas ou tenham a oportunidade de iniciar os cuidados pré-natais.
Os benefícios da consulta pré-concepcional são evidentes nas mulheres com doença crónica, como diabetes, hipertensão, cardiopatias, doenças renais e da tiróide, epilepsia, tuberculose, asma, artrite reumatóide e outras que podem afectar a gravidez através de mecanismos fisiopatológicos ou como resultado da medicação utilizada no seu tratamento. Outra vantagem da avaliação pré-concepcional é a possibilidade de identificação de indivíduos e famílias em risco genético e a oportunidade de referenciar, antes da gravidez, para aconselhamento especializado casais com história familiar de anomalias congénitas, como por exemplo síndroma de Down, síndromas polimalformativos, defeitos do tubo neural e atraso mental, entre outras.
O planeamento do nascimento do primeiro filho e a preparação para o seu acolhimento é uma etapa fundamental e um período de transição de particular instabilidade para o casal, correspondendo a mudanças profundas na organização da sua vida.
Por este facto, médico e enfermeiro devem prestar cuidados de saúde antecipatórios, que esclareçam o casal e o ajude a preparar-se para as funções parentais que o nascimento do primeiro filho lhe vai exigir, contribuindo, assim, para que a introdução de um terceiro elemento não perturbe uma relação satisfatória e permita a consolidação da vida familiar.

Excerto da Circular Normativa nº 2/DSMIA 16/01/2006 DGS

segunda-feira, 16 de março de 2009

Otites na Criança


Otites /Dor de Ouvidos

O que é uma otite?
A otite é uma infecção do ouvido, acompanhada de dor. É muito frequente no primeiro ano de vida do bebé, é necessário estar atento.

Quando é que o meu filho está com otite?


- Quando a criança manifesta irritabilidade/prostração, choro intenso, febre e vómitos;
- Recusa alimentar.

Se esta situação se prolonga por mais que dois dias, recorrer ao médico…

ATENÇÃO: Nunca introduza objectos estranhos no ouvido da criança.

O que fazer após consulta médica?
- O mais importante é retirar a dor, dando um medicamento prescrito para o efeito;- Proporcionar ambiente calmo, obscurecido ausente de ruídos.




Enfª Esp. Saúde Infantil Lurdes Brás

Vómitos e Diarreia na Criança

Vómitos

O que é um vómito?
O vómito é a expulsão pela boca de leite ou outro alimento em grandes quantidades e após um esforço.
Em bebés com menos de um ano de idade confunde-se muitas vezes vómito com bolçado.

O que deve fazer?


- Após o vómito faça uma pausa alimentar de uma a três horas, mas ofereça líquidos;
- Se a criança tolerar líquidos, pode iniciar a sua dieta habitual;
- Os alimentos devem ser fraccionados em pequenas quantidades e repetidas vezes, até a criança ultrapassar a fase aguda. Hidratar é mais importante que Alimentar;
- Apesar de existir um medicamento para os vómitos, estes podem ter efeitos prejudiciais importantes e devem ser evitados nas crianças.

Quando deve consultar o médico?

- Se a criança tem menos de 4 meses ou uma doença crónica;
- Se o vómito contém sangue;
- Se não urina à mais de 8 horas;
- Se tem sinais de desidratação (olhos encovados, língua e lábios secos, choro sem lágrimas);
- Se suspeita que a criança tenha ingerido algum medicamento ou substancia tóxica;
- Se para além de vómitos apresenta:
. Febre elevada (temperatura axilar superior a 39ºC)
. Prostração ou desorientação
. Dores de cabeça intensas
. Agravamento de dor de barriga
. Manchas na pele.


Diarreia

O que é Diarreia?
A diarreia consiste na expulsão de fezes líquidas várias vezes ao dia.

ATENÇÃO: Estar atenta principalmente se a criança tiver menos de um ano de idade pelo risco de desidratação.

O que deve fazer?


- Oferecer líquidos em abundância para combater a desidratação;
- Dar a dieta habitual, sem insistir e observar caso haja alguma intolerância a algum alimento.

Quando deve consultar o médico?

- Se tem sinais de desidratação (olhos encovados, língua e lábios secos, choro sem lágrimas);
- Se para além de diarreia apresenta:
. Febre elevada (temperatura axilar superior a 39ºC)
. Agravamento de dor de barriga.
- Se a diarreia persistir por mais de três dias.

ATENÇÃO: hidratação é o mais importante.

Enfª Esp. Saúde Infantil Lurdes Brás

A tosse na Criança

Tosse
A tosse tem um papel importante na defesa do aparelho respiratório funcionando como um reflexo e expele o ar das vias aéreas (nariz, garganta, traqueia, e brônquios), destinado a expulsar secreções que as irritam ou corpos estranhos. É um sintoma muito comum e que pode dificultar o sono e interferir com a alimentação, mantendo-se por dias ou mesmo semanas.

ATENÇÃO: Lembre-se que a tosse limpa os seus pulmões.

O que fazer?

- Importante manter um ambiente húmido, oferecer líquidos em abundância para tornar as secreções mais líquidas;
- Levante a cabeceira da cama;
- Não adicione vapores de eucalipto ou outras substâncias inalantes que contenham álcool ou outros substratos de plantas pois estes agravam a tosse;
- Nunca exponha a criança a fumo de tabaco;
- Só em casos raros, e nunca antes dos 2 meses de idade, em que a tosse é seca, irritativa, persistente que impede a criança de levar a sua vida normal, tem indicação de tratamento com “xaropes” para a tosse.


Quando consultar o médico?

Se a criança apresentar:
- Dificuldade respiratória;
- Dor no peito;
- Tosse persistente por mais de 3 semanas;
- Lábios azulados;
- Vómitos ou dificuldade em alimentar-se;
- Episódios de tosse que provocam sufocação;
- Alteração do estado geral, com prostração ou febre elevada.


Enfª Esp. em Saúde Infantil Lurdes Brás

Febre e Convulsão Febril

Febre

A Febre não deve ser considerada um sinal de alarme porque é um mecanismo de defesa normal do organismo. A maioria das causas da febre são infecções víricas, de curta duração, que não precisam de tratamentos específicos.

ATENÇÃO: a erupção dos dentes não causa febre

Quando é que o meu filho está com febre?

- Se tem temperatura axilar superior a 38ºC
- Se temperatura rectal superior a 38,5ºC

ATENÇÃO: Os termómetros que avaliam a temperatura nos ouvidos e na testa nem sempre dão a temperatura exacta.

O que devo fazer quando o meu filho tiver febre?
- Não agasalhar demasiado o seu filho, deixa-o apenas com roupa interior;
- Dê xarope ou supositório para a febre (Ben-u-ron) de acordo com o peso da criança no máximo de 6 em 6 horas;
- Se a febre persistir após a toma do medicamento deve dar um banho de agua tépida;
- Ofereça bastantes líquidos para compensar o que perde na transpiração e assim evitar a desidratação;

Quando devo consultar o médico com urgência?

-Se apresenta sinais de alarme: gemido, convulsão, manchas da pele, dificuldade em respirar ou vómitos repetidos;
- Se apresenta prostração/sonolência mesmo quando está com febre;
- Se o seu filho tiver menos de 3 meses;
- Se tiver temperatura superior a 40ºC;
- Se tem alguma doença crónica grave;
- Após 3 a 4 dias de febre:

Convulsão Febril

O que é uma convulsão febril?
São movimentos involuntários da cabeça e dos membros, tremores e até esticões que surgem nas subidas da temperatura. Surge entre os 6 e os 18 meses, mas pode ocorrer até mais tarde (até aos 6 anos), e têm uma curta duração (menos que 15minutos).

A convulsão febril pode manifestar-se de diversas formas:
- Com movimentos bruscos e repetidos das extremidades como sacudidelas ou tremores;
- Com rigidez de parte ou de todo o corpo;
- Com olhar fixo;
- Com perda de conhecimento;
- Com movimentos de sucção e mastigação;
- Com emissão de espuma pela boca;
- Com perda de urina e fezes.

O que fazer perante uma convulsão?
Não se assuste para não assustar a criança
1- Deve deitá-la no chão ou num lugar onde não possa cair
2- Retirar tudo o que tenha na boca para evitar a obstrução das vias aéreas
3- Despir a roupa e colocá-lo de lado
Caso a criança já estiver medicada pelo médico:
4- Pegar no medicamento receitado para parar a convulsão (Stesolid)
5- Colocá-la de barriga para cima e flectir os joelhos da criança sobre o abdómen
6- Introduzir a cânula do medicamento no ânus, esvaziar o seu conteúdo no recto, comprimindo-a sempre até retirar
7- Com a outra mão manter as nádegas apertadas durante dois minutos para evitar a expulsão do liquido administrado
8- Se tiver febre introduza o supositório
9- Colocá-la de lado e mantê-la num ambiente tranquilo sem agasalhar

Quando deve dirigir-se ao médico?
- Quando não sabe a causa da febre;
- Quando a convulsão se prolongar por mais de 10 minutos após a aplicação correcta do medicamento para a convulsão (se já estiver medicada pelo médico)
- Quando a convulsão não se acompanhar de febre.


Enfª Especialista Saúde Infantil Lurdes Brás




sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O NONO MÊS

O NONO MÊS:

O bebé mede aproximadamente 51 cm e pesa cerca de 3,4 kg. Está preparado para nascer. Todo o corpo pesa, há dificuldades na locomoção e movimentos, mas há que insistir nas caminhadas e nos exercícios de respiração e relaxamento. As dores nas costas, a falta de posição para dormir e a ansiedade impedem um sono tranquilo e estável.Nestas últimas semanas, as visitas ao médico passam a ser semanais; é o momento de esclarecer todas as dúvidas que ainda existam, e escolher, definitivamente o tipo de parto a ser feito.
Mais do que nunca, ficar atenta aos sinais de alarme: Um sangramento nesta altura, pode significar o deslocamento prévio da placenta, ou seja, a sua separação do útero antes da hora do parto, e que vai deixa o bebé sem oxigénio e nutrientes; Caso aconteça, correr imediatamente para a maternidade.
Final do nono mês: a barriga desceu e as contracções, que começaram lá pela 28ª semana, intensificam-se e chegam em intervalos cada vez menores; quando surgirem a cada 20 minutos, é hora de seguir para a maternidade, com ou sem o rompimento da bolsa das águas. Em breve, o bebé irá nascer. Para a alegria de toda a família.

Conselhos Práticos:
  • Um banho morno, de preferência de banheira, e um chá de camomila ou tília, antes de se deitar, ajudam a relaxar e a dormir melhor.
  • Abasteçer a despensa para, tão cedo, não pensar em supermercados e compras. Não são horas de carregar sacos ou empurrar carrinhos com abastecimentos.
  • Passar uma tarde no salão de beleza e cabeleireira; cortar os cabelos, acertar as sobrancelhas, cuidar das mãos e dos pés e porque não, alguma depilação a fazer? Tudo para receber confortavelmente e com boa aparência o tão desejado bebé.

OITAVO MÊS

O Oitavo Mês

O bebé mede 46 cm e pesa 2,5 kg. A cabeça deverá estar já na cavidade pélvica (nas mulheres que já tiveram filhos, este processo poderá atrasar-se até ao início das primeiras contracções). Ocupa todo o espaço do útero e dá pontapés e socos. A sua pele está agora mais rosada e o cabelo pode ter até 5 cm de comprimento. Está quase pronto a nascer. Aliás, se nascesse com este tempo, teria boas capacidades de sobrevivência.

Mudanças Significativas:


Maçãs da face mais redondas, seios encaroçados e muitas dores nas costas. As pernas também estão pesadas e há tem dificuldades para se sentar ou levantar. Ao deitar de barriga para cima, a sensação é de falta de ar. Há que ter calma e paciência pois em breve tais sintomas vão desaparecer e o bebé estará finalmente cá fora.

Mais do que nunca, é preciso aproveitar todo o tempo livre para relaxar: ir ao cinema, visitar uma amiga, ficar em casa a ler ou distraindo-se na televisão; Sem deixar de lado as medidas práticas, como passar as roupinhas do bebé e arrumar as malas para a maternidade.
É importante também, agora, escolher, junto do médico assistente e do obstetra, o tipo de parto mais indicado, decidir sobre o Hospital ou Casa de Saúde para onde vai e ter conhecimento dos seus direitos, como a licença-maternidade, por exemplo.

Conselhos Práticos:

  • Deitar-se virada para o lado esquerdo melhora a circulação e a respiração; experimentar com um travesseiro extra que pode servir de apoio.
  • A vida sexual não precisa ser interrompida, a não ser por recomendação médica; basta encontrar as posições mais confortáveis..
  • Manter de perto e ao alcance de todos os telefones de familiares, da ambulância, da maternidade ou do obstetra. Ter muita atenção, também, ao tempo que leva a chegar de casa à maternidade.