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Alimentação à Colher

Mitos e Verdades


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Mito ou Verdade?


Quando estamos entre conhecidos, amigos e familiares e existe uma grávida presente, há sempre alguém que tem a tentação de contar histórias e dar conselhos, advertindo-a de muitos comportamentos que podem levar a desfechos menos felizes da gravidez.
Com tatnta gente a dar a sua opinião e conselho, quer sejam os familiares e amigos, quer sejam os profissionais de saúde, a grávida fica confusa e às vezes assustada!


" Se a mãe não tiver dores no parto as dores passam para o bebé"

Isso não é verdade! Este mito surge quando estamos perante um "bebé chorão", e por vezes pessoas menos informadas usam esta desculpa para explicar quando não conseguem compreender o choro do bebé. Os bebés choram porque essa é a forma que conhecem de comunicar os desconfortos e que alguma necessidade básica deve ser satisfeita. Dispam o bebé, vejam se alguma coisa o incomoda, vejam a fralda, alimentem-no, mimem-no, embalem o vosso filho. Verifiquem se não está doente. Por vezes são cólicas, próprias da imaturidade intestinal, a masssagem ajuda imenso a relaxar e a aliviar a cólica.




"A grávida não deve cheirar flores, pois o bebé nascerá com manchas no corpo"


Não deve cheirar se for alérgica! Nunca foi feito um estudo que comprovasse esta hipótese, e também não parece haver explicação fisiológica possível.  
 
"A grávida não deve passar por baixo das cordas da roupa, pois o cordão enrola-se no pescoço do bebé."

Pois, aí está uma boa desculpa para pedirem ao companheiro para estender a roupa!


"A grávida não deve pegar em tesouras, pois o bebe nasce com lábio cortado"        Mito

"Depois do bebe nascer, a grávida não deve lavar a cabeça (não sei quanto tempo depois) pois corre o risco de o parto subir á cabeça"


A nossa higiene pessoal, principalmente nestes dias deve ser cuidada, e a nossa aparência também. A mulher além de se sentir feliz deve sentir-se fresca e bonita! Por isso, uma banhoca sabe muito bem, assim que estivermos capazes de nos levantarmos.


   " A grávida que tem muita azia vei ter um bebé cabeludo"   


A azia e a indigestão são desconfortos mais comuns durante o terceiro trimestre da gravide Uma das razões é  a pressão no estômago e no intestino exercida pelo útero em crescimento. A pressão no estômago faz com que o conteúdo do estômago volte para o esófago.
A azia na gravidez também surge porque o aumento do nível da hormona progesterona que leva ao relaxamento da válvula entre o estômago e o esófago que costuma estar bem fechada, mas ao relaxar deixa o conteúdo do estômago voltar para o esófago, provocando uma irritação no esófago. Essa irritação é descrita como uma sensação de ardência no peito e garganta, e sabor ácido na boca.
O seu bebé pode nascer careca ou com pouco cabelo e durante a gravidez ter episódios de azia.

"Quando a grávida tem desejo de comer alguma coisa especial deve fazê-lo, caso contrário o bebé nascerá de boca aberta."

Vários estudos científicos apontam, que os desejos alimentares  da grávidapara tem uma forte componente psicológica, e estão frequentemente associados a emoções e sensações tais como a insegurança, necessidade  de atenção. Contudo, também existe uma origem fisiológica a impulsionar estas necessidades.
Algumas hormonas libertadas ao longo da gravidez, nomeadamente a HCG e a progesterona, são  responsáveis por alterações no apetite, paladar e no olfacto, o que justificam mudanças de nos padrões alimentares da grávida relativamente à quantidade de alimentos ingerida e à alteração das suas preferências alimentares.
As carência de alguns nutrientes também têm evidenciado relação directa com alguns desses desejos: o desejo por doces pode estar associado a uma baixa de hidratos de carbono e o desejo por frutas a uma necessidade corporal de aumentar o aporte vitamínico e podem estar especialmente presentes se a mulher não fizer refeições equilibradas e frequentes, necessárias para garantir a alteração das necessidades nutricionais do seu corpo desde que engravidou.
Todos os excessos são negativos, e pro isso o companheiro e os familiares próximos devem tentar controlar os comportamentos alimentares mais excessivos e desequilibrados, pois podem tornar-se perigosos para a mulher e para o desenvolvimento e o bem-estar fetal.

E o seu bebé, não vai nascer de boca aberta, por isto!

"A Grávida não deve usar cintos, nem fios ou colares, pois o bebé nasce com o cordão em volta do pescoço!"  

A circular cervical de cordão umbilical (o cordão à volta do pescoço do bebé) é um achado comum nas ecografias e discutido nos exames perinatais, causando ansiedade desnecessária na família e divergências na conduta médica. Na gestação de evolução normal, sem a existência de fatores de risco, a família pode ser tranqüilizada, pois a presença isolada de circular cervical não parece aumentar os riscos para os fetos, especialmente porque muitas dessas poderão desfazer-se espontaneamente. Ainda não existem evidências científicas sólidas que demonstrem riscos da presença de circular cervical diagnosticada durante a gravidez.

"Sexo? Nunca! "       
                  
Devido a muitos mitos que circulam é usual o casal ter receio que os movimentos sexuais magoem o bebé e/ou agridam o útero, ou que sejam introduzidos germes que danifiquem o feto. Isso não é verdade. Se a gravidez está a decorrer normalmente e o médico não colocou qualquer limitação à actividade sexual do casal não há perigo de prejudicar o bebé.
Ele está bem protegido dentro da bolsa de água. Assim sendo, não deverá existir qualquer problema em manter as relações sexuais durante a gravidez, sendo de evitar, apenas se houver indicação médica para tal. No último mês poderá propiciar o início de trabalho de parto.